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Lucro do outro lado da linha

Lucro do outro lado da linha

Pedidos realizados por telefone e internet crescem e fazem empresas investirem cada vez mais no atendimento ao cliente

As pizzas foram, sem sombra de dúvida, um dos produtos responsáveis pela propagação do hoje tão popular serviço de delivery no Brasil. Atualmente, o conceito abrange uma concepção muito mais ampla. Com uma simples ligação, o consumidor pode fazer compras de supermercado, encomendar uma paella completa ou até mesmo pedir um kit churrasco com todos os itens para a festa com os amigos no final de semana. Hoje é difícil encontrar algum produto que não possa ser adquirido por telefone ou pela internet, principalmente no que diz respeito à alimentação.

Os empresários do setor de foodservice indicam diversas razões para a ampliação dos serviços e produtos oferecidos em domicílio. Em primeiro lugar, é importante levar em conta a vida extremamente conturbada das pessoas que vivem em cidades grandes. Sem tempo para realizar as tarefas do cotidiano, elas recorrem ao telefone e à internet para fazer compras que antes só eram possíveis ao sair de casa. Deve-se salientar também a questão da violência urbana, o trânsito caótico e o desconforto de freqüentar espaços públicos sempre lotados. Com o aumento do número de usuários, a tendência é que surjam ainda mais serviços de entrega em domicílio.

Com o número crescente de pessoas que preferem fazer pedidos pelo telefone a sair de casa ou do trabalho, o delivery se torna ferramenta estratégica para o mercado de alimentação fora do lar. Em função disso, o serviço de entrega em casa recebe tratamento diferenciado na gestão dos negócios, com importância tão fundamental quanto à da loja física. Torna-se fundamental, pensar em uma estrutura diferenciada, englobando conceitos de logística e tecnologia da informação aplicada. A utilização de sistemas integrados (call center), por exemplo, para centralizar os pedidos feitos por telefone é uma tendência desses setores.

Uma das novidades do setor é o aprimoramento da entrega de refeições. Até há pouco tempo, o sanduíche chegava frio, a massa não tinha gosto e quase não havia opções de pratos diferentes. Hoje, a maioria dos estabelecimentos não tem pratos só para delivery ,já existem empresas nas quais todos os pratos do cardápio são usados na entrega em casa.

Planejamento e agilidade

Com o aumento das compras feitas pelo telefone e pela internet e do sistema delivery, investir em uma empresa para executar o serviço pode ser um bom negócio. Porém, é necessário muito planejamento para implementar o sistema numa empresa já firmada no mercado. Além de analisar se o projeto é viável economicamente, o empresário também deve estabelecer seus objetivos e traçar um plano de execução que mostre quais ações devem ser tomadas. Inicialmente, é de fundamental importância realizar uma análise de viabilidade estratégica, fixando os objetivos que a empresa pretende alcançar. Em seguida, é preciso identificar quais os modelos de distribuição poderão ser usados e determinar os custos de cada uma dessas alternativas. É necessário também levar em consideração se o serviço será ou não terceirizado.

Após essa etapa inicial, segue-se uma análise qualitativa e quantitativa dos modelos para selecionar qual a melhor opção de investimento. Feita a escolha, é indispensável traçar um plano de implementação, no qual serão descritas as ações para curto, médio e longo prazo, além de orçamentos detalhados para cada etapa. Todo esse processo leva em média de um a dois meses para a concepção do projeto e de um a três meses para sua total implementação.

Em geral, a operação de delivery não costuma trazer lucro financeiro direto. A vantagem, muitas vezes, está em questões como a fidelização do cliente, o reforço da marca e o aumento indireto das vendas. Por isso, o empresário deve avaliar bem antes de fazer qualquer investimento. Especialistas no segmento alertam que há diversas oportunidades neste mercado, mas é necessário encontrar o nicho certo e investir de forma correta. Pelo menos no início, a recomendação é de atender apenas uma pequena região, até para que o investimento não seja alto.

Executado o projeto, é preciso estar de olho em outro fator de suma importância: a agilidade. O serviço de entrega precisa de logística para ser mais eficaz. Não adianta nada investir na estrutura interna do delivery se o pedido do cliente chega depois do horário previsto e, pior do que isto, frio e completamente remexido.

Entrega das arábias

Quando o Habib s inaugurou em 1988 sua primeira loja em São Paulo, certamente o mercado de alimentação não imaginaria o crescimento que a rede alcançaria. Hoje, a empresa de capital 100% brasileiro e com a marca atual de 290 endereços distribuídos pelo Brasil, já é a maior rede de fast-food genuinamente nacional e a segunda maior rede em atuação no país.

A política de relacionamento com seus clientes trouxe nesses 18 anos um reconhecido sucesso junto ao consumidor. A empresa apresenta números consideráveis como 120 milhões



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