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Animais de Estimação Exóticos

Animais de Estimação Exóticos

A procura por animais de estimação exóticos, tem-se tornado cada vez maior com o decorrer dos anos, e na medida exata em que vai-se compreendendo melhor a vida dos mesmos; infelizmente muitos equívocos são cometidos ao tratar-se uma iguana de forma idêntica a um mamífero, desencadeando um dos maiores problemas em sua criação: manejo inadequado.

Apesar de populares, o acesso à certas informações sobre manejo e ou cuidados médicos pode ser trabalhosa . Temos alguns textos excelentes como referência para muitas respostas à muitas perguntas, mas para profissionais ocupados, perguntas básicas podem ser respondidas com rapidez e precisão,como porque a iguana da sra. X não está se alimentando ou será que um macarrãozinho temperado com todo carinho fará mal ao seu bichinho; mais tarde, quando sobrar um tempinho, o profissional poderá rever a fisiopatologia e as várias etiologias da anorexia ou as implicações na inclusão de uma alimentação inadequada em um dos textos de referência, sem contudo ter deixado de orientar no exato momento a sra.X com segurança.

Em geral, muitos poucos profissionais têm interesse ou qualificação para tratar de animais exóticos. Nos Estados Unidos, encontram-se distribuídos aproximadamente 7 milhões de animais exóticos, os quais requerem acompanhamento veterinário regular. No Brasil, desconheço esse levantamento, mas sei que são muitos e estão crescendo à cada dia.

Os registros dos primeiros répteis datam de aproximadamente 300 milhões de anos atrás. Possui 6000 espécies e estão melhor adaptados a vida em terra seca que os anfíbios. Das 23 ordens existentes naquela época, apenas 4 sobreviveram até hoje: CHELONIA (tartarugas, cágados e jabutis), CROCODYLIA (jacarés, aligatores e crocodilos), RHYNCHOCEPHALA (tuatara), e SQUAMATA (cobras e lagartos).

Apresentam corpo coberto com pele seca e coriácea, geralmente com escamas ou escudos córneos, com poucas glândulas superficiais. A camada mais externa é substituída a medida que de desgasta (tartarugas e crocodilos) ou é mudada completamente (cobras e lagartos). O esqueleto é completamente ossificado. A boca é provida de dentes, exceto nos quelônios, que apresentam bico córneo. Os lagartos se locomovem sobre quatro patas, enquanto que as serpentes deslocam-se através de ondulações do corpo e possuem largas escamas ventrais que auxiliam na aderência do terreno. Os olhos possuem pálpebras que, nas serpentes, são transparentes e sólidas; portanto não possuindo pálpebras. A audição é aguda, principalmente nos lagartos que ouvem sons transmitidos pelo ar, graças a abertura do ouvido externo. As serpentes ouvem através de ossos do crânio os quais transmitem vibrações do solo. O olfato é realizado pelas narinas e pelo órgão de Jacobson (menos nos crocodilos), localizado no céu da boca (palato). Esse órgão detecta os odores levados a ele pela língua a medida que ela sai e entra na boca. O cérebro possui 12 pares de nervos cranianos. A fecundação é interna, geralmente por órgão copulador.

Os répteis são ectotérmicos ou pecilotérmicos pois não possuem a capacidade de gerar seu próprio calor corpóreo. Seu metabolismo está diretamente relacionado com a temperatura. Ao contrário dos homeotérmicos, a oscilação de temperatura durante o dia e a noite é importante, pois o animal depende dela para ajustar a sua temperatura corpórea ideal.

De uma maneira simplificada, os répteis necessitam de alguns fatores para que sua manutenção em cativeiro seja a melhor possível ou o mais próximo do natural, para que se evitem posteriores problemas (doenças). A temperatura é fundamental para o bom funcionamento metabólico do animal. A umidade é essencial para as trocas de pele, manutenção da hidratação e regulação térmica. A luz é antes de mais nada, uma fonte energética primordial. Ela possibilita e desencadeia uma série de reações químicas no metabolismo de certos animais que, simplesmente, o tornam dependentes de determinados raios luminosos. Uma das principais funções de certos raios luminosos é a fixação do cálcio nos ossos dos animais (raios ultravioletas do tipo B) e a manutenção da cor esverdeada em certos animais (raios ultravioletas do tipo A). A alimentação que fornecemos aos répteis cativos, salvo raras exceções, são incompletas comparada com o rico suprimento alimentar exigido pelo animal. Dependendo da espécie, o "cardápio" pode variar desde uma flor até um outro réptil. É de suma importância que se conheça bem o animal a ser criado, para que se evitem erros de manejo... O espaço físico ou área interna do terrário (local de criação), é muito importante para evitar-se condições estressantes. Este cálculo é difícil de se precisar, mas uma coisa é certa: quanto maior melhor!

Fonte: Practical Exotic Animal Medicine. Autora: Karen L. Rosenthal. Published by Veterinary Learning Systems Trenton, New Jersey; 1997.

 

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